Por Tales Damaso Pirani de Souza
Muito tem se falado sobre a questão ambiental e a preocupação com os problemas que estão por vir se não mudarmos nossos hábitos, e sobre o impacto na economia e no estilo de vida atual. Para solucionar o problema, a resposta que se ouve dos maiores influentes no assunto é: “economia sustentável”.
Mas o que é economia sustentável?
Economia sustentável está relacionado ao consumo consciente, ou seja, consumir e produzir de forma racional, levando em consideração não apenas o lucro, mas também o impacto causado no ambiente, para garantir qualidade de vida para as gerações futuras. Uma economia sustentável coloca o bem-estar do ser humano como centro do processo de desenvolvimento, e sempre considera a capacidade de adaptação e regeneração do meio ambiente para continuação da atividade econômica.
O pensamento sustentável está cada vez mais presente na sociedade, e isso afeta diretamente na economia dos países. Assim, é evidente que a economia deve se adaptar à sustentabilidade, não o contrário. Práticas simples como a reciclagem de resíduos, reutilização da água, descarte correto de químicos e uso consciente de matéria-prima passaram a ser pautadas nas políticas governamentais e industriais, devido à demanda exigida pela sociedade atual.
Consoante a isso, boa parte dos consumidores buscam consumir produtos de empresas as quais prezam por uma economia circular e sustentável. Além disso, alguns líderes e governos já se adaptam para desenvolver e incentivar essa linha de pensamento voltada à sustentabilidade, para que o consumidor seja satisfeito, e os recursos e qualidade de vida das gerações futuras sejam garantidos.
Grandes exemplos a serem citados, são empresas como o Banco do Brasil, o qual foi a primeira instituição bancária a ser abastecida unicamente por energia fotovoltaica, o qual ficou na 9° colocação no "Top 100 empresas mais sustentáveis do mundo", ranking produzido pela Corporate Knights, empresa Canadense de mídias e pesquisas, especializada em desenvolvimento sustentável. Outras empresas brasileiras rankeadas nessa mesma lista foram a Cemig (19º) e a Natura (30º).
Outras empresas presentes no Brasil que prezam pelo desenvolvimento de uma economia sustentável:
Ambev;
Renner;
L’Oréal;
Arga Vidros;
Andarilho da Luz;
Ekofootprint.
Nesse contexto, as empresas citadas foram capazes de entender a nova realidade, adaptaram sua produção para se tornarem mais sustentáveis, e apostam alto no marketing verde. Na parte governamental, um grande exemplo a ser citado que comprova que a sociedade está caminhando para a economia sustentável, foi a cúpula do clima, organizada pelo Presidente Joe Biden dos EUA. Nesse evento, os principais líderes fizeram grandes promessas (incluindo o Presidente Jair Messias Bolsonaro) para reduzir drasticamente as emissões de CO2 de seus respectivos países.
Apesar de aparentemente estarmos caminhando na direção correta, o interesse econômico ainda se sobressai ao interesse social e econômico-sustentável, porém o fato de grandes potências já estarem buscando a sustentabilidade, mostrarão ótimos resultados no futuro próximo.
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Referências Bibliográficas
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