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Você sabe avaliar qual o potencial produtivo da sua plantação florestal?

Por Luana Macedo


Antes de tudo, por que investir no setor florestal?


O setor florestal brasileiro é o que apresenta a maior produtividade no mundo, medida em volume de madeira produzida por unidade de área ao ano e a menor rotação, que equivale ao tempo decorrido entre o plantio e a colheita das árvores (IBA, 2020).


Apesar de se destacar mundialmente no setor florestal, o Brasil tem como desafio aumentar a produtividade de suas florestas plantadas. Segundo projeções, serão necessários 250 milhões de hectares adicionais de florestas plantadas no mundo para suprir a crescente demanda por fibras, madeira e energia (IBA, 2017).


Os altos índices de produtividade do Brasil resultam tanto das condições de clima e de solo, quanto dos investimentos contínuos das empresas do setor para aprimorar o manejo florestal (IBA, 2017). No entanto, as condições climáticas são o principal fator determinante na produção (MONTEIRO, 2009).


Mas como saber o quanto o clima vai impactar na minha produtividade?


O uso de modelos de simulação é uma ferramenta útil ao planejamento e à condução de florestas plantadas, pois possibilitam estimar a produtividade conforme as variações de diferentes fatores ao longo do ciclo das espécies (RASCON, 2012). O entendimento dos fatores que condicionam as perdas de produtividades permitem caracterizar qual é o componente que mais reduz a produtividade florestal, auxiliando na busca de soluções sustentáveis para a minimização desses problemas.


Existem diferentes tipos de produtividades. Na imagem a seguir é possível conhecer mais sobre elas e saber quais fatores determinam, limitam e reduzem a produtividade.


Tipos e níveis de produtividades e seus fatores condicionantes. Adaptada de Sentelhas et al. (2016) e Sentelhas, Elli e Freitas (2017).


Gostaria de realizar um projeto ou tirar dúvidas sobre área florestal com estudantes universitários especializados na área?


Entre em contato com a ESALQ Jr. Florestal pelo e-mail: tecnica@esalqjrflorestal.org.br



Referências bibliográficas:


IBA. Indústria Brasileira de Árvores.: Relatório IBA 2017. Disponível em: <https://iba.org/images/shared/Biblioteca/IBA_RelatorioAnual2017.pdf>. Acesso em: 01 set. 2021.


IBA. Indústria Brasileira de Árvores.: Relatório IBA 2020. Disponível em: <https://iba.org/datafiles/publicacoes/relatorios/relatorio-iba-2020.pdf>. Acesso em: 01 set. 2021.

MONTEIRO, J. E. B. A. (2009). Agrometeorologia dos cultivos: o fator meteorológico na produção agrícola. Brasília: INMET.


SENTELHAS, P.C.; BATTISTI, R.; MONTEIRO, L. A.; DUARTE, Y. C. N.; VISSES, F. de A. Yield gap: Conceito, definições e exemplos. Informações Agronômicas, n. 155, p. 9-12, 2016.


SENTELHAS, Paulo Cesar; ELLI, Elvis Felipe; FREITAS, Cleverson Henrique. Yield Gap: Conceitos e aplicações no setor florestal. Opiniões: Um fruto chamado produtividade, Ribeirão Preto, Sp, v. , n. 50, p.28-30, dez. 2018. Bimestral. Disponível em: <https://florestal.revistaopinioes.com.br/revista/detalhes/10-yield-gap-conceitos-e-aplicacoes-no-setor-flore/>. Acesso em: 01 set. 2021.


RASCON, N. J. L. Modelagem ecofisiológica do desenvolvimento do eucalipto na Amazônia. 2012. 78f. Dissertação (Mestrado em Meteorologia Agrícola) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa.

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